O conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico do centro histórico de Salvador é um marco na história do urbanismo ultramarino português, refletindo séculos de influência e desenvolvimento na região. Com uma topografia singular, a área destaca-se por sua riqueza histórica e monumental, concentrando construções dos séculos XVI ao XIX que representam fielmente a arquitetura religiosa, civil e militar da época.
Salvador, primeira capital do Brasil, foi estrategicamente fundada em 1549 para centralizar as atividades de Portugal nas Américas e facilitar o comércio com a África e Oriente. A distinção entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa, juntamente com as construções monumentais e paisagens únicas, garantiu à cidade a inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, e posteriormente, em 1985, sua inclusão na Lista do Patrimônio Mundial pela Unesco. Assim, o centro histórico de Salvador é um tesouro arquitetônico que preserva a identidade e a história da colonização portuguesa no Brasil.
A importância do conjunto arquitetônico de Salvador Bahia
A importância do conjunto arquitetônico de Salvador Bahia
O conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico, contido na poligonal do centro histórico de Salvador, é um dos mais importantes exemplares do urbanismo ultramarino português, implantado em acrópole, se distinguindo em dois planos: as funções administrativas e residenciais no alto e o porto e o comércio à beira-mar. Aliada a uma topografia singular, a paisagem dessa área é formada basicamente por edifícios dos séculos XVI ao XIX, na qual se destacam os conjuntos monumentais da arquitetura religiosa, civil e militar.
O centro histórico de Salvador e sua distinção em dois planos
Pela riqueza de suas construções, foi inscrita no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico em 1984. Em 5 de dezembro do ano seguinte, sua inscrição na Lista do Patrimônio Mundial foi ratificada pela Unesco. A cidade de Salvador, fundada em 1549, foi a primeira capital do Brasil (1549 a 1763). Edificada sobre uma colina, dominando uma imensa baía em ponto estratégico da costa brasileira, teve como objetivo centralizar as ações de Portugal, na América, e facilitar as transações comerciais com a África e o Oriente.
A transição do estilo Renascentista para o Barroco na arquitetura de Salvador
Com a riqueza gerada pela lavoura açucareira, em meados do século XVII, iniciou-se a chamada fase monumental da arquitetura baiana, apoiada na transição do estilo Renascentista para o Barroco. Datam dessa época, a construção dos principais edifícios, entre os quais estão a Igreja dos Jesuítas (atual Catedral de Salvador), Igreja e Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja e Convento de Santa Teresa (atualmente, o mais importante museu de arte sacra do Brasil), Igreja e Mosteiro de São Bento, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, e o Palácio do Governador.
O centro histórico de Salvador e sua distinção em dois planos
O conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico de Salvador
O conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico, contido na poligonal do centro histórico de Salvador, é um dos mais importantes exemplares do urbanismo ultramarino português. Este se destaca em dois planos distintos: as funções administrativas e residenciais no alto, e o porto e o comércio à beira-mar. A topografia singular da área é composta por edifícios dos séculos XVI ao XIX, destacando os conjuntos monumentais da arquitetura religiosa, civil e militar.
A distinção entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa
Os limites da primeira cidade, sua expansão e a distinção entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa garantem a identificação de uma paisagem herdada do período colonial. A cidade de Salvador, fundada em 1549, foi a primeira capital do Brasil, edificada sobre uma colina, dominando uma imensa baía em ponto estratégico da costa brasileira. A distinção entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa é fundamental para a compreensão da evolução urbana da região.
A transição do estilo Renascentista para o Barroco na arquitetura de Salvador
A fase monumental da arquitetura baiana
Com a riqueza gerada pela lavoura açucareira, em meados do século XVII, iniciou-se a chamada fase monumental da arquitetura baiana, apoiada na transição do estilo Renascentista para o Barroco. Datam dessa época, a construção dos principais edifícios, entre os quais estão a Igreja dos Jesuítas (atual Catedral de Salvador), Igreja e Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja e Convento de Santa Teresa (atualmente, o mais importante museu de arte sacra do Brasil), Igreja e Mosteiro de São Bento, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, e o Palácio do Governador.
Os espaços públicos e conjuntos urbanos
Os espaços públicos da cidade – Praça Municipal, Terreiro de Jesus, Caminho de São Francisco, Largo do Pelourinho, Largo de Santo Antônio e Largo do Boqueirão – decorrentes dos traçados de suas ruas, ladeiras e becos, formam um dos mais ricos conjuntos urbanos de origem portuguesa. Os sobrados de dois ou mais andares e as soluções de implantação em terrenos acidentados são exemplos típicos da cultura lusitana.
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